terça-feira, 26 de junho de 2012

Cultura fácil de digerir


Os amantes da arte que me perdoem – a minha parte preferida do Museu da Casa Brasileira é o lado de fora.



Com um jardim lindo e amplo bem no meio da Faria Lima, é o melhor lugar para descansar no meio da correria – fica como dia para quem trabalha na região e quer fugir do stress e agito. O jardim já foi palco de diversas festas, e participou de eventos de Virada Cultural de São Paulo.

Agora o melhor do jardim (que é o melhor do museu) é o restaurante. Que surpresa né?



“Em alguns restaurantes você espera séculos. Aqui, séculos esperam você”. É com essa frase que você é recebido no Quinta do Museu.

O lugar encanta desde o couvert (que vem com broinhas de milho deliciosas!) até a paisagem.



Pra quem gosta de especiarias, recomendo o Frango Marroquino (com canela, gengibre e mel). Pra quem tá no clima PF de terça feira-dia-de-chuta-o-balde-porque-eu-mereço, peça logo o Picadinho, com arroz, feijão preto, purê de banana da terra e ovo pochê.



Os pratos de Pappilote são uma delícia também. Gosto do de legumes, shitake e mussarela de búfala.

Eles servem, além de almoço, um chá da tarde super completo!

Pra sair com a cabeça (e barriga) bem nas nuvens!






Quinta do Museu




Av. Brigadeiro Faria Lima, 2705, Jardim Paulistano



http://www.quintadomuseu.com/

segunda-feira, 25 de junho de 2012

Novak dominando Higienópolis


Ontem conheci a 210 diner – que fica no número 210 da Rua Pará. A lanchonete é do chef Benny Novak, dono do Ici Bistrô (incrível), que é praticamente vizinho do seu novo estabelecimento.



Fomos até lá com desejo de onion rings.

No cardápio, pra nossa alegria, tinham 2 opções: onion strings e jumbo onion rings. Pedimos as duas, óbvio.

Gosto de cardápio sincero, que manda a real: as strings realmente são tão finas que nem dá pra sentir o gosto – talvez pese menos na consciência (mas cá entre nós, tá de regime, não pede cebola frita né?). 


Se for pra chutar o balde grandioso, a Jumbo não deixa a desejar. 
É fritura que não acaba mais, e a cebola é da largura de um bracelete collier de chien. 
De entupir as artérias só de olhar.




Provei o Oklahoma Burger (hambúrger coberto com finas fatias de cebola grelhadas até ficarem crocantes nas bordas), bem bom. 
Ou seja, mais cebola. 
Pedimos fritas de acompanhamento, porque ir de mais onion rings ia ser digno de Listerine de Litro.



O ambiente é bacana, passa a impressão de uma lanchonete vintage moderna – se é que isso faz algum sentido.


Localizada no coração de Higienópolis, não poderiam faltar pratos judaicos para agradar a vizinhança, como o Matze.

O cardápio é bem divertido e reinventa clássicos do American Way of Life: tem desde Mac&Cheese até Meatloaf. 


Novak mostra que dá pra refinar o bom e velho hamburgão: O french burguer traz um hambúrguer de carne misturada com foie gras, coberto de lâminas de trufas negras e cebola crocante.

Não dá pra esperar menos de um chef da Cordon Bleu
Um prato que fiquei com vontade de provar é o “ovos Benedict”, com lombo canadense e molho holandês. 

Desde que a Julia Roberts escolhe esse como seu tipo de ovo preferido em “Noiva em Fuga”, sou louca para experimentar e descobrir se a Maggie Carpenter tem tanto bom gosto na cozinha como tem com os homens!






210 Diner




Rua Pará, 210 - Higienópolis
http://www.210diner.com.br/

terça-feira, 19 de junho de 2012

No joke!


Não importa o caminho que você faz, é sempre bom quando você percebe que chegou a um lugar bom.

Conheci o La Piadina pelo Smartbox.
Com o voucher de presente, tínhamos direito a 5 piadinas: Pizzaiola (mussarela, tomate e orégano), Livornese (presunto, mussarela, tomate e alface) e Piccanti (a melhor: salame picante italiano, queijo brie e rúcula), e as de sobremesa – uma de doce de leite e outra de Nutella.



Sem querer apelar pro trocadilho infame, mas não é piada o quanto a gente comeu de Piadina.

O prato é basicamente um “pão” típico italiano, assado na pedra sabão e feito de farinha e azeite extra virgem.É da região Romagnola da Itália. Parece um crepe.



O restaurante serve os outros pratos italianos tradicionais. O gnocchi, inclusive, acaba de ser premiado como o melhor perante a Federazione Italiana Cuochi. Nada male.




O bacana é que o lugar é descontraído e simples, assim como o prato oficial da casa. Vale pra um almoço leve de domingo, pra não começar a semana desesperada com o regime de segunda (sem avacalhar na Nutella). Eles têm opções bem lights também.



O serviço é um caso à parte. Ótimo mesmo. Fiz questão de anotar o nome do garçom que nos atendeu, o Adriano. 

Mesmo sabendo que estávamos comendo com o presente do Smartbox, ele não torceu o nariz – como acontece na maioria dos lugares nessa situação – e nos deu a maior atenção. 

Até apostou que a gente não ia dar conta de tudo o que ele ia trazer. E ele ganhou – realmente é super bem servido (em todos os sentidos).






La Piadina Cuccina Italiana



Rua Prof. Atilio Innocenti, 911 - Vila Olimpia




http://www.lapiadina.com.br/

Dando de espertinho


Tudo o que vai volta.

O melhor é já agilizar esse processo de karma e ajudar o universo já dando logo um presente que você também vá usar. 
Retorno imediato que é uma beleza só. Go cosmos.




Partindo desse pressuposto, recentemente comprei para a minha mãe aquele Smartbox. 
Escolhi a versão Degustação – óbvio.



Pra quem não conhece, o Smartbox é um livro gracinha cheio de “vale-experiências”. 
Pode ser viagem, bem-estar, aventura... tem pra todos os gostos. Os de Gastronomia incluem “Happy Hour”, “Degustação”, “Cozinhas do Mundo” ou “Sabores”.



Fazem parte restaurantes como Badebec, Chalezinho, L’Entrecôte, Tantra e Sassá Sushi.

Das opções do livro, você pode escolher um voucher e ser feliz.

Bem smartzinho o presente. 

terça-feira, 5 de junho de 2012

Oásis na maré



Casas de chás são sempre uma boa pausa pra correria do dia-a-dia.

Hoje minha pausa foi no The Gourmet Tea. 
Fiquei encantada. 



Não conheço a loja oficial, que deve ser um charme, mas fui no espaço deles no Shopping Morumbi.
Fiquei impressionada como eles conseguiram criar um oásis no meio daquela maré de gente.

Sentamos e pedimos nossos chás: fomos todas de Oolong (dizem que emagrece mais que chá verde, então mandamos bala – depois de ter mandado um belo prato de macarronada no almoço, óbvio).


É uma fofura: o chá tem o seu ritual, que faz parte da experiência: ele é servido numa bandejinha e vem com um alarme pra você saber quando fica pronto. 

Fiquei tão encantada – além de estar uma delícia, é um produto super bacana – que comprei o kit pra fazer em casa.


Eles tem 35 blends, um mais interessante do que o outro, com propriedades e benefícios infinitos.



Os chás da marca são servidos também em restaurantes que já citei aqui no blog: Quintal dos Orgânicos, Garcia & Rodriguez, Santo Grão e na Loccitane da Oscar Freire (uma das massagens mais gostosas de São Paulo, na minha opinião). 




The Gourmet Tea


Rua Mateus Grou, 89 - Pinheiros


Shopping Morumbi


http://www.thegourmettea.com.br/

sexta-feira, 1 de junho de 2012

A nega da esquina carioca


Eu sei que eu já falei sobre o Pirajá aqui, mas tenho um adendo:

Acho que descobri meu drink favorito lá.  

Chama “a nega é minha e ninguém tasca”. Tá, eu pedi só porque gostei do nome, mas e daí? É muito boa!

Tanto que todo mundo da nossa mesa quis tascar a minha nega.

Até uma amiga gringa, que odeia beber e detesta cachaça, se rendeu aos charmes da nega: cachaça mesclada com rapadura mineira e limões tahiti e siciliano.


Happiness in box

Quem você quer enganar?



Tem horas que tudo o que você quer é tomar um banho quente, colocar um pijaminha e ver filme esparramado no sofá de casa com um edredon bem gostoso, a) enroscada no namorado b) chorando as pitangas por causa do ex ou c) nem aí pro mundo, me deixem em paz.

E é nessas horas que você pega o telefone (sem fio, porque levantar do sofá não existe) e disca: China in box to the rescue!

Importante: anote do lado do número do delivery: China Imperial. Meu deus. É a cereja do bolo de um dia de sofá (um pouco mais calórico do que a cereja, nesse caso, obviamente).

É decididamente meu preferido de lá: macarrão, frango, camarão e broto de feijão temperados com (muito) alho e gengibre. Quente.


A ressalva pro muito alho é: se você estiver na opção a) enroscada com o namorado, não peça. Ou peça pros dois.

Não pode faltar: camarão empanado de entrada/acompanhamento/sobremesa.

Sucesso mais garantido do que bilhetinho em biscoito da sorte.

Qualquer filme vai ficar gostoso.



Quesushi!




"Ko" significa Tartaruga em japonês. Significa também “a excelência do número um”.

Logo, Kosushi.

Não, não vou criticar a lerdeza dos garçons e compará-los à tartaruga. Vou falar da excelência. Realmente a qualidade é muito boa.



Dica: sente no balcão e peça pro sushiman inovar, sem medo de ser feliz (só com  um pouquinho de medo de falir).



Desculpem a gafe, mas não sei diferenciar comida japonesa pelo nome. Me dou por feliz que aprendi a pedir o hashi (e não confundir com haxixe).

Então, as minhas dicas sobre o Kosushi são: vá. E peça o “negocinho de camarão” e o “aquele prato com lula”. Ótimos.



Minha amiga comemorou o aniversário dela lá essa semana, no andar de cima, o mezanino, que eu não conhecia. É uma mesa enorme e reservada, onde sentamos no tatame. Bem gostoso para reunir amigos e mandar bala no koizin di kamaron.


Kosushi



Rua Viradouro, 139 - Itaim Bibi

http://www.kosushi.com.br/

Bela, Bel!


O Dui, restaurante da chef Bel Coelho, é realmente uma delícia.

O ambiente em si não é dos meus preferidos – daqueles que não dá pra rir muito alto (tenho sérios problemas com isso) – mas a comida é mara.




Comi o robalo crispy ao molho de castanha de caju e pupunha assada –melhor do que parece (se é que é possível).


Provamos também o atum em crosta de gengibre, ao molho oriental com bok choy e shiitake grelhados – esse, menor do que parece.

A sobremesa não coube (chocante), mas fiquei sonhando com um terrine de chocolate, marzipan de castanha do pará e sorvete de doce de banana.




Agora, quero muito ir no Clandestino – o nome já me atraiu!  

É um projeto da chef, onde ela oferece um menu degustação no andar de cima do Dui para 15 pessoas, todas as quintas-feiras, sob reserva.

Ela serve de 10 a 12 pratos que podem ser harmonizados com vinho –só (muita) alegria.






Dui




Alameda Franca, 1590 - Jardim Paulista

http://www.duirestaurante.com.br/

Que coisa, Cosí!


Eu sempre ouvia falar do Cosí e tinha uma imagem muito fofinha/ cozy/ meinha de lã e lareira na minha cabeça em relação a ele.

Expectativa é tudo. Recomendo o Cosí, mas aviso: not so cozy.



Fui no restaurante da Vila Nova conceição.  A arquitetura bambambã de Marcos Paulo Caldeira e Mila Straus seria mais bem aproveitada se as mesinhas não fossem tão grudadinhas (do tipo: dá muita vontade de entrar no papo do casal vizinho e meter a colher – na conversa ou na sobremesa deles).

Pedi o ravioli de pupunha com camarões ao molho de limão, que estava uma delícia.



O serviço também é ótimo.

Mas como não sei sussurar pra falar que nem a realeza, não me senti muito à vontade.
Depois fui descobrir que cosí não tem nada a ver com cozy. Significa “assim” em italiano.

Meio assim, meio assado.




Cosí


Rua Jacques Felix, 381 - Vila Nova Conceição


http://www.restaurantecosi.com.br/
 

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