quarta-feira, 30 de novembro de 2011

Carla Pernambuco, de Porto Alegre para o mundo


Esperei passar a hora do almoço pra falar sobre o Carlota. Esse restaurante é sensacional. A chef Carla Pernambuco não para de surpreender com o seu cardápio. Estou louca pra conhecer o restaurante novo dela, o Las Chicas.

O sobrenome da chef pode ser regional, mas sua cozinha é universal. Lá se encontra um pouco de tudo que é muito bom.
Vamos começar do começo. As entradas são chamadas de “abre-bocas”, uma brincadeira com o termo francês amuse-bouche (diversão para a boca), e são realmente de deixar o queixo caído. Tente (é um esforço tremendo) não comer muito durante o couvert, que é muito gostoso, porque as entradinhas são imperdíveis. Não sei nem qual recomendar. Talvez a solução seja pedir o Plateau Pernambuco, que traz um mix dos petiscos. Ou, melhor ainda, vá com uma mesa cheia de amigos e peça um de cada!
A plancha de grelhados do mar servida na cataplana é tentadora – vem acompanhada de aspargos, cogumelos e batatinhas na manteiga com alho crocante. A lula na grelha com risoto de camarões e queijo brie também entra na lista dos meus preferidos.
Para finalizar, a sobremesa Carlota Pernambucana, que brinca com o nome da chef, é maravilhosa: um bolinho quente de banana com sorvete de canela! Tem também o souflê de goiaba que dá água na boca só de olhar:


Carlota

São Paulo
Higienópolis - Rua Sergipe, 753 

sexta-feira, 25 de novembro de 2011

Broadway no Brooklyn?

Gente, esse restaurante é simplesmente o máximo. A comida nem precisava ser tão boa (mas é!).
A primeira vez que eu fui, não me contaram como funcionava, então foi tudo uma surpresa. Caso você queira ser surpreendido, pare de ler por aqui, e vá direto pra lá!

Pra você que é curioso, vou contar: a partir das 20h, horário de abertura do restaurante, de meia em meia hora os garçons interrompem o que estão fazendo para realizar performances de musicais da Broadway. É incrível. Os shows tem uma qualidade ótima, e são acompanhados por um piano de cauda tocado ao vivo. Muitos dos garçons já encenaram ou encenam musicais, como Les miserables, A Bela e a Fera, O Fantasma da Opera e Miss Saigon.
Jantar lá é divertidíssimo e emocionante (dependendo da trilha). Pra completar, a comida é deliciosa!
O couvert é maravilhoso. Como pratos, recomendo o salmão com crosta de gergelim, molho teriyaki e purê de batata com essência de gengibre. O meu prato preferido era um confit de pato com polenta e molho de amora, mas infelizmente acho que ele foi riscado do cardápio.
A fachada do restaurante lembra o bairro de Brooklyn em Nova York, mas, para nossa sorte, fica no Brooklyn aqui de São Paulo mesmo!

Brooklyn

Rua Baltazar Fernandes, 54 - Brooklyn

quinta-feira, 24 de novembro de 2011

Le Vin levinho


O Le Vin é um lugar delicioso pra comer uma comida francesa boa, em ambiente bem descontraído. É muito gostoso acabar um passeio nos Jardins por lá. Também gosto bastante da unidade no Itaim.
O cardápio é cheio de pratos tradicionais da culinária francesa, mas esse é um dos raros lugares aonde eu vou e peço sempre o mesmo prato: o polvo grelhado a provençal acompanhado de batatas fritas. Esse prato, depois de ter comido aquele couvert maravilhoso com um pão dos deuses acompanhado de foie gras, faz a minha tarde.

No friozinho, a sopa de cebola também é uma ótima pedida.
Vale a pena passar na pâtisserie e na boulangerie do restaurante, sempre encontro coisas gostosinhas por lá!

Le Vin
Jardins - Alameda Tietê, 184 - Jardim Paulista
Itaim - Rua Pais Araújo, 137
Higienópolis - Rua Armando Penteado, 25

quarta-feira, 23 de novembro de 2011

Era uma vez...


Estava esperando pra escrever esse post quando começasse o inverno. Mas do jeito que o tempo anda em São Paulo, nunca se sabe...
O Chalezinho é um lugar nostálgico pra mim. Me lembra de quando eu ia lá quando era menor, e também das férias de julho passadas em Campos do Jordão, onde a alegria da criançada era se reunir em volta do fondue pra ver quem perdia o pão – e tinha que pagar a conta.

Fui recentemente ao Chalezinho, e foi muito bom matar a saudade. Em 4 pessoas, pedimos 4 tipos diferentes de fondue – foi a glória!
Dos salgados, escolhemos um de carne e aves ao vinho e um de queijo com shimeji e shitake.
De sobremesa, pedimos um de chocolate meio amargo e um de doce de leite. Eles vem acompanhados de frutas (banana, morango, uva, kiwi e mexerica), alfajores, tubetes, queijo e pão branco.
A casa ainda oferece inovações da receita suíça, com um toque brasileiro, como a de nhá benta crocante!
Vale a pena visitar esse chalezinho estilo suíço enquanto a temporada de esqui não começa!

Era uma Vez um Chalezinho
Rua Itapimirum, 738 –Morumbi

terça-feira, 22 de novembro de 2011

De olho no Olea

O Olea foi a minha descoberta recente da Joaquim Antunes. Vizinho de casas de peso, como o Maní, Ravioli, Mercearia do Conde e o Pote do Rei, o restaurante não deixa a desejar.

Ao entrar, você se sente nos fundos de uma casa de uma família italiana na toscana. Há uma parte aberta, arborizada, que, com uma iluminação baixa, fica uma delícia para jantar.
O restaurante, além de pratos italianos tradicionais, conta com um mozzarella bar onde, com diversos tipos e tamanhos de mozzarella, combinados a uma infinidade de ingredientes à sua escolha, o cliente pode montar sua salada – e foi uma das saladas mais gostosas que eu já comi.
Todos os ingredientes são super fresquinhos, e o Olea trabalha apenas com produtos orgânicos.

Com a entradinha – basicamente uma cesta de crostinis (aquela pizzinha fina) acompanhada de uma espécie de caponata adocicada que eu não conseguia parar de comer – e a salada, que é super bem servida, eu já estava satisfeita. Mas claro que sempre tem lugar pra sobremesa: pedimos o “crunch al limone” e o sorvete de yogurte al limone siciliano.
Vale a pena conhecer o local, um pedacinho da Toscana nos Jardins.
OLEA - Mozzarella Bar
 
Rua Joaquim Antunes, 198
Jardim Paulistano

segunda-feira, 21 de novembro de 2011

Pra lá de Bagdá

Desde que foi inaugurado, o Manish virou um dos meus árabes favoritos da cidade, ao lado do Saj, que é dos mesmos donos!
O ambiente é gostoso, com uma fachada arrojada, e todas as vezes que vou lá encontro algum amigo num almoço com a família...
Nada melhor do que pedir a cestinha de pães para comer com as pastas de entrada: homus, babaganush, coalhada e mahmara (uma delícia, levemente apimentada). Entre os pães, temos o manish, que é o pão folha assado numa chapa chamada saj, temperado com zátar, além do pãozinho tradicional, que chega quentinho à mesa.


Além dos pratos comuns a outros árabes, como as esfihas e beirutes, o Manish tem várias opções de kibe – uma melhor do que a outra. Minha dica: o kibe Sue-sue, também presente no cardápio do restaurante Farabbud, de Paulo Abbud (pai de Paulo, um dos sócios do Manish).
Imperdível, o chocolamour fecha a refeição com chave de ouro.
E para colocar o ponto final, o cafezinho ou chá de hortelã natural vem acompanhado de um mini-docinho árabe, pra deixar um gostinho de quero mais...
A única comida árabe que ganha dessa é a da casa da tia Myrna, avó da Rô. Essa é insuperável!!



R. Horácio Lafer, 491, 4301- 5928, Itaim Bibi.
11h30/15h30 e 17h30/23h30
6ª até 0h30; sáb., 12h/0h30; dom., 12h/22h30

sexta-feira, 18 de novembro de 2011

Brasil a (muito bom) gosto


Um dia eu me mudo pra Bahia de mala e cuia (e biquíni!).
Se bem que, com uma cuia eu viajaria pelo Brasil inteiro. Perdoem-me o patriotismo, mas não conheci até hoje uma comida com mais saborosa do que a do meu país.
Mas graças ao restaurante Brasil a Gosto, encontramos todos os sabores desse país continental em um só lugar.
Neta de uma cearense e uma mineira, a chef Ana Luiza Trajano conhece muito bem a culinária brasileira, está sempre renovando o cardápio de seu restaurante.


Não vou descrever todos os pratos aqui porque está quase na hora do almoço e já estou ficando com água na boca. Mas digo isso: prepare-se pra descobrir o Brasil de uma forma muuuuito gostosa.
Mesmo os pratos mais simples, como queijo coalho, pastel, casquinha de camarão, tapioca ou cocada, são repaginados e te transportam diretamente para cada canto do país. Vá e experimente tirar férias na hora do almoço.

R. Professor Azevedo do Amaral, 70 | Jardins
São Paulo - SP

quarta-feira, 16 de novembro de 2011

Hitô é hit!

Nessa terça feira com cara de domingo, troquei a pizza por comida japonesa.
Fomos no Hitô, um restaurante japonês muito gostoso.
A qualidade é ótima, e a variedade também. A entradinha, carpaccio de tilápia, é um sucesso absoluto entre todos os meus amigos, mas particularmente prefiro a lula empanada e o hot huramaki de lá.


O rodízio é bem completo – peixes diversos, polvo, camarão... bem gostoso.
O serviço ficou bastante a desejar.


Rua Tabapuã, 846
3079-4470


ou


Av. Jacutinga, 193
5055-7077

Bifinho da titia

O restaurante do chefe Olivier Anquier faz jus ao nome, inspirado no L'Entrecôte de Paris. Na minha opinião, é até melhor que o restaurante francês, onde o serviço é muito fraco, e o ambiente não tão agradável, especialmente na unidade em Saint Germain.
L'Entrecôte de Ma Tante (agora L'Entrecôte d'Olivier) inaugurou no Brasil há 2 anos. Eu morava na rua do restaurante e lembro que os vizinhos acompanharam a obra, torcendo que o ponto fosse ocupado por um empreendimento bacana. Logo surgiram rumores de que Olivier inauguraria seu restaurante naquele ponto, e o boato foi recebido muito bem na região.
O local foi tomando forma, e o restaurante, arquitetado com muito bom gosto, somou à vizinhança, adicionando charme à rua Tucumã.
O restaurante, como seu “primo” parisiense, serve apenas um prato: o entrecôte, acompanhado de batatas fritas (à volonté!), e tem uma salada com molho maravilhoso com nozes e um pão sensacional de entrada. Pra terminar, tem mais coisa à vontade: um mousse de chocolate de lamber a colher (perdoem-me a falta de etiqueta, mas eu assumo: eu fiz).


O que mais impressiona é a quantidade de pessoas que o restaurante recebe, principalmente nos almoços de finais de semana. Há fila na porta até hoje! Mesmo 2 anos depois de ter sido inaugurado, o restaurante ainda é uma sensação!
Unindo o cardápio simples (que evita problemas de excesso de estoque e desperdício, além de permitir grande agilidade no atendimento – a única escolha do cliente é dizer se quer ao ponto, mal ou bem passado) ao nome do chef Olivier, o restaurante foi um investimento certeiro! Muitos diziam que era um sucesso passageiro, que não ia vingar... Mas parece que o ingrediente secreto no molho do entrecôte, que é receita da titia de Olivier, além de delicioso, é mágico!
O menu pode ser limitado... mas a clientela não parece ser.


Rua Doutor Mário Ferraz, 17 - Jardim Paulista

sexta-feira, 11 de novembro de 2011

Dica: Dô

De restaurantes japoneses com certeza vou falar muito aqui – eu amo!
Hoje fui em um que eu não conhecia, chamado Dô Culinária Japonesa.
É um sistema diferente do que estou acostumada: você pode pedir uma entrada e um prato principal, por R$34. O preço é muito bom, e nem por isso a qualidade não. Todos os ingredientes são frescos, e o restaurante trabalha com produtos orgânicos.


Como couvert, é servido Missoshiru com Tofu, e uma porção de sunomono – a saladinha de pepino.
Entre as entradas, estão vários tipos de salada deliciosas, além da opção de shimeji ou temaki.
Entre os pratos, pedi o combinado, que estava muito bem feito – da alga ao gengibre, todos os ingredientes utilizados eram muito bons.
Vale a pena experimentar!


R. Padre Carvalho, 224 -Pinheiros
11 38163958

quinta-feira, 10 de novembro de 2011

Um beijo da Itália





Da Itália, o que mais me marcou não foi a Fontana di Trevi, ou o Coliseu, a Piazza San Marco, a vista de Cinqueterre, a torre de Pisa, ou o Duomo de Firenze... O que eu mais me lembro é que, enquanto eu admirava cada um deles, eu estava tomando um gelatto!
Cada esquina na Itália nos apresenta uma gelatteria nova, cada uma mais tentadora do que a outra...
E, por sorte, São Paulo tem uma sorveteria digna de abrir numa esquina italiana.. a Bacio di Latte.
Dia 12 de Janeiro de 2011, o italiano Edoardo Tonolli e o escocês Nicholas Johnston abriram as portas do estabelecimento na Oscar Freire. E, se dependesse dos clientes, essas portas não fechariam nunca. Aos sábados, a fila é tão grande que lota a calçada à frente da loja. Mas o sorvete é tão gostoso, que, com prazer, pego a fila novamente para um repeteco.
Os ingredientes são os melhores possíveis: o pistache vem Bronte, na Sicília, o de doce de leite tem produtos importados da Argentina e a matéria prima do de chocolate é da marca belga Callebaut. É o crème de la crème!

Rua Oscar Freire 136, Cerqueira César, São Paulo
11 3662 2573

Domingo a Quarta 12h a 22h
Quinta a Sabado 12h a 23h

quarta-feira, 9 de novembro de 2011

Le Repas - descoberta do dia

Hoje fui almoçar em um bistrô muito gostosinho perto do trabalho, chamado Le Repas.
Pedimos o menu executivo, no qual, dentre as opções, provei a Salada Verde, que tem um molho delicioso. Tudo lá, aliás, é extremamente saboroso, e até os itens mais simples tem um gostinho a mais, o que me surpreendeu muito. Experimentamos também o creme de mandioquinha de entrada, que vem com azeite de ervas e croutons.
Como prato, você pode escolher o grelhado (escolhi a truta) e o molho, além de dois acompanhamentos. Fui no couscous marroquino com legumes e no ratatouille – incrível.
Como sobremesa, pedimos o gateau de chocolate – mas na próxima visita quero experimentar o de banana da terra com castanha-do-pará, que deve ser uma delícia!
O ambiente é simplesmente charmoso, e conta com um jardinzinho ao fundo do estabelecimento e preço justo.


Para completar o clima francês do bistrô, a água, assim como nos restaurantes franceses, é servida gratuitamente – mas com um toque tropical: folhas de hortelã naturais a perfumam.
Para encerrar, até o café estava saboroso!
O restaurante é da Fernanda Barros,ex-sócia do Allez, Allez!
Le Repas
Rua Ferreira de Araújo, 450, Vila Madalena
11 - 2366-9882
Confira a página no facebook

terça-feira, 8 de novembro de 2011

Magnum inaugura espaço gourmet no Shopping Cidade Jardim

Fonte: Exame
A Magnum inaugura nesta sexta-feira (4) a Magnum Penthouse, na cobertura do shopping Cidade Jardim, em São Paulo. Tendo como objetivo oferecer a nova linha de sorvetes Chocolatier Collection, a empresa reuniu quatro chefs pâtissiers, que se dedicarão à criação de sobremesas que usem o picolé da marca.

O projeto foi idealizado pela Hub Brasil e quem assina a arquitetura do espaço é Paula Mattar. A decoração ficou por conta de Christina Hamoui e a cozinha gourmet é da Ornare. Além das sobremesas desenvolvidas por Amanda Lopes, Laurent Grolleau, Diego Lozano e Tatiana Damberg, semanalmente ocorrerá um workshop que ensinará aos presentes como inventar seus próprios pratos.

segunda-feira, 7 de novembro de 2011

“Pausinha” de 6 horas pro café

Sábado passei a tarde no Santo Grão. Na correria entre trabalho, estudos, família e trânsito em São Paulo, não tem nada mais gostoso do que reservar uma tarde inteira para colocar o papo (fofocas, claro) em dia e matar a saudade das amigas.
O Santo Grão da Jerônimo da Veiga é um dos lugares mais gostosos para fazer isso. Chegamos lá depois do almoço e passamos por todo o cardápio. Começamos pela água.  Aí mudamos para os sucos e vitaminas – um mais incrível do que o outro, eu sempre tenho vontade de pedir um de cada. O pedido da vez foi a água de figos: agua de coco com figo e mel. Delicioso.
Ao entardecer, na hora do chá da tarde, pedimos o Chá Detox da The Gourmet Tea Twinings (sucesso) e um natural de hortelã, além de vários cafés (especialidade da casa, como o nome já indica), em todas as suas formas: latte, cappuccino, espresso... Uma degustação!
A conversa estava boa, então aproveitamos e emendamos o esquenta para a Dorothy por lá mesmo: que venham os Cosmopolitans!
Escureceu, e logo ligaram os aquecedores, a lareira e as velas, que deixam o lugar mais charmoso ainda – e pra completar, o Bruno, garçom que já virou amigo, trouxe pra gente umas mantinhas super aconchegantes..


Dessa vez não comemos nada, mas o cardápio de lá é uma delícia, principalmente o atum com crostinha de gergelim. O restaurante foi indicado 9 anos seguidos como Melhor Café pela Veja São Paulo.
 Com um lugar agradável, e um cardápio delicioso, passamos um tempão lá pedindo de tudo um pouco... Todas as vezes que encontro minhas amigas no Santo Grão é assim... os garçons têm que ter uma Santa Paciência!

sexta-feira, 4 de novembro de 2011

Tapeando...

O mercado de San Miguel, em Madri, está sempre cheio. O local, super tradicional na cidade, já virou um must – e é o meu ponto favorito da cidade. Percorrendo os corredores, vemos muitos dos pratos espanhóis mais famosos.
No verão, é um break delicioso e em conta passar por lá e sentar-se (se você conseguir arranjar um banco vazio) com a aguinha que é vaporizada para refrescar os visitantes do calor de 38 graus, pedir um vinho gelado ou uma sangria e provar todos os tapas possíveis.
Os espanhóis têm tradições de senso duvidoso, como as touradas. Mas confesso que uma coisa de sua cultura me atrai bastante: os tapas (e a siesta, claro)!
No meu trabalho, a siesta ainda não foi instituída, infelizmente. Mas hoje vou poder relembrar o gostinho de Madri – começa nessa sexta, dia 4, a 1ª edição do Tapas Week em São Paulo.

Funciona no mesmo esquema do Restaurant Week – preço fechado, e não inclui bebidas e serviço. Os menus incluem 2 tapas frias, 3 quentes e 2 sobremesas, e os preços vão de R$ 75 a R$ 96. Um pouco salgado pro meu paladar, a princípio, quando eu lembro do 1 euro que pagava por tapa na Espanha (era o que cabia no meu bolso de mochileira), mas os restaurantes que participam valem a pena:
Arola-Vintetres (nomeado melhor espanhol pela Veja Comer&Beber), Braseiro Amatxu, eñe, Porto Rubayat e Clôs de Tapas – todos com tapas tops!
Veja os destaques, na minha opinião:

Arola-Vintetres: lascas de cerdo ibérico com guindilla (pimenta) em conserva, pistache e maçã verde e polvo na brasa com batatas confitadas mais molho de pimentão e azeite de carvão.

Brasero Amatxu: magret de pato na brasa ao molho de maracujá sobre chips de maçã verde; “Ovo perfeito” sobre cama de cogumelos e azeite trufado.

eñe: tartare de ostras e crema catalana.

Porto Rubaiyat: brandade de bacalhau com camarão e folhas verdes e  torta nêmesis com telha de amêndoa e sorvete de café.

Clôs de Tapas: caixa de batata (batata bolinha recheada com chouriço e terra de cogumelos e ciboulette), conserva de carapau em escabeche com cebola.


Arola-Vintetres (Al. Santos, 1.437, Jardins, tel. 3146-5923)
Brasero Amatxu (Rua José Maria Lisboa, 1.065, Jardim Paulista, tel. 3582-5918
eñe ( R. Dr. Mário Ferraz, 213, Jardim Europa, SP, tel. 3816-4333)
Brasero Amatxu (Rua José Maria Lisboa, 1.065, Jardim Paulista, tel. 3582-5918)
Porto Rubaiyat (R. Amauri, 225, Itaim Bibi, tel. 3077-1111)
Clôs de Tapas (R. Domingos Fernandes, 548, Vila Nova Conceição, tel. 3045-2220)


Mercado de San Miguel: Plaza de San Miguel  (próximo à Plaza Mayor)
Horário: segundas, terças, quartas e domingos, das 10h à 0h; quintas, sextas e sábados, das 10h às 2h.
 

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