terça-feira, 31 de janeiro de 2012

Kochhaus, a cozinha dos tempos modernos

Tudo bem, a gente ama comer na casa da avó, naquela mesa pra 27 mil pessoas, entre genros, primas, noras, e “complicados” da vida.

Mas a real é que no dia a dia não é bem assim. Com tanta gente morando sozinho,  tendo filhos únicos, cozinhando para um, ou apenas fazendo pratos especiais em ocasiões determinadas, fica difícil seguir receitas criadas na época dos baby boomers.



Coisas como noz moscada, gengibre e páprica doce acabam mofando na despensa, porque só são usados no natal.

Por isso achei a Kochhaus tão sensacional (pena que fica em Berlin, mas achei a ideia tão boa que coloquei aqui pra quem quiser roubar e abrir uma no Brasil!).



É o seguinte: a Kochhaus (casa de cozinha) é um mercado, com todos os ingredientes possíveis, de super boa qualidade. A diferença é que lá, você só compra o necessário. 
Pra quê 800 gramas de cardamomo quando tudo o que eu quero é uma pitada?




Lá, em ilhas espalhadas pelo mercado, há receitas escritas em lousas. 
Abaixo, na mesa, há exatamente os ingredientes necessários para fazer a receita! Na medida pronta! 

Você sai de lá com tudo calculado, evitando o desperdício de comida – e dinheiro!



Pode fazer parte do programa cozinhar lá mesmo. Há, no mercado, uma cozinha industrial, aberta a uso para todos!  




Era muito divertido ir lá n final de semana e preparar nossa própria refeição na Kochhaus e comer nas mesinhas charmosas da calçada...


Kochhaus
Unidade de Schöneberg
Akazienstraße 1 10823 Berlin




Super Saj

O (muito) bom e (muito) barato escolhido pela Veja é um dos meus árabes preferidos (lucky me).
Adoro o Saj, que é do Paulo Abbud Filho, filho do dono do Farabbud.



A comida é uma delícia, então tente (se esforce, pelo menos) evitar comer muito do pãozinho de entrada pra sobrar espaço! O pão árabe, servido acompanhado das pastinhas tradicionais (hommus, coalhada e babaganush) é especial. Feito numa chapa que se chama Saj (daí o nome), ele vem quentinho, super fino e levemente temperado! É das arábias! –literalmente.



Adoro o kibe de peixe e as esfihas são especialmente boas. Tem de Zathar, que eu gosto muito.



Não pode faltar o chocolamour – a receita original do Bambi! Recorte histórico imprescindível:  Fares Sader foi dono dos restaurantes Bambi e Flamingo – e foi ele que criou o beirute e o chocolamour!



E, a melhor notícia vem na hora da saída: o estacionamento é gratuito – e isso, em São Paulo atualmente, significa muito. 

Dica: com os vintão que você economiza no manobrista dá pra almoçar de novo!

E agora o Saj tem delivery também (3037-7701)! 


Saj


Rua Girassol, 523 - Vila Madalena
http://www.sajrestaurante.com.br/



segunda-feira, 30 de janeiro de 2012

Tudo acaba em pizza (inclusive o regime)

Não dá, domingão sempre tem que ter a pizza com sabor de “oh no, amanhã é segunda-feira...”.

E em São Paulo não faltam opções. Seria injusto falar só de uma, não consigo escolher minha preferida.

Então vamos por partes. Hoje vou começar pela Maremonti.



A pizzaria abriu em São Paulo no final do ano passado, mas já existia na Riviera – e era com certeza a melhor do litoral.
A pizza de Zuchinni com queijo brie é top.



Os sócios já estão acostumados com a mão na massa: Ricardo Trevisani, da matriz na Riviera, é ex- grupo Fasano, e Juscelino Pereira é sócio do Piselli e Zenna Caffè. Ambos já estão juntos em outro restaurante, maravilhoso, o Tre Bicchieri.

Essa receita nem precisa de fermento pra crescer. A pizzaria, charmosa, já está lotada.



Raimundo Nascimento, que cuidava da Maremonti de Riviera, veio para São Paulo. Mas antes fez uma escala em Nápoles, para um curso de aperfeiçoamento com Antonio Starita (sim, da Starita, uma das mais famosas pizzarias de Nápoles).



Recomendo o tiramisú de sobremesa (se sobrar espaço!)

Maremonti
Rua Padre João Manoel, 1156, Jardim Paulista, tel. 3085-1160
São Paulo


Largo dos Coqueiros, 15, Riviera de São Lourenço



www.maremonti.com.br

sexta-feira, 27 de janeiro de 2012

Felicidade pura!

E ontem foi meu aniversário...


 
Mas, ironias da vida, não deu pra redatora mais faminta de São Paulo jantar!
Muitas comemorações!! Mas teve bolooo (óbvio)! E foi da Casa 92!
Vou abrir uma exceção aqui e sugerir uma balada, porque essa merece (e tem comida, gente!).


Os sócios, Fernando Sommer, Fernando Autran e Caio Simões não podiam ter feito um trabalho melhor. O lugar é o máximo!



Super gostoso – é uma casa MESMO – cozinha, sala de estar, mesa de sinuca... Não tem como não se sentir em casa e dançar grande (ainda mais com a música incrível que tocou ontem – participação do Fernando e do irmão, Marcelo Sommer).



O cardápio é demais, todo à base de batata – até o carpaccio vem servido na batatinha!



A pista ao ar livre é o máximo – e, se chover, não se preocupe – eles têm guarda-chuvinhas FOFOS pra você! Tava todo mundo tirando foto.



Fora que a localização é ótima, na Faria Lima perto da Theodoro... 


Amei.

Eu sei que o aniversário era meu, mas parabéns pra Casa 92!



Casa 92 
Rua Cristóvão Gonçalves, 92 - Pinheiros

http://www.casa92.blogspot.com/






Venga com tudo!

Novo barzinho na Vila Madalena, o Venga é lindo, e já está lotado.

O bar de tapas é referência no Rio, e chegou em São Paulo com tudo!



Os sócios cariocas fizeram uma parceria com a Companhia Tradicional do Comércio (do Original, Pirajá, Astor, Sub e BottaGallo, das pizzarias Bráz e Quintal do Bráz, e da Lanchonete da Cidade – a cara do sucesso).



Não tenho nenhuma dica de comida por lá ainda – só bebemos (carinha envergonhada).



Mas vale conhecer! O lugar é mega agradável e convidativo! Super alegre, mixtura do clima do Rio e de Barcelona.

Venga!
Rua Delfina, 196- Vila Madalena
São Paulo
Rua Garcia D’Ávila, 147 – B
Ipanema - RJ
Rua Dias Ferreira 113-B
Leblon - RJ

 http://venga.com.br/




terça-feira, 24 de janeiro de 2012

Arigatou, Shigueru!

Com a tradicional saudação “Irashaimassê!” somos recebidos no Shigueru.

E fomos muito bem-vindos. O serviço no restaurante é excepcional. Isso me chamou a atenção, porque, atualmente, a febre de restaurantes japoneses é tão grande, e deixa os restaurantes (principalmente os do tipo rodízio) tão cheios, que o serviço geralmente é bem fraco.

Fomos lá com a indicação de esse ser o atual melhor japonês de São Paulo!



O chef, Shigeru Hirano, está no mercado há mais de 40 anos. E, há pouco mais de 1 ano, abriu o restaurante, em sociedade com Roberto Hiromi Yamamoto, o Shigueru.

Shigeru já passou por São Paulo, Rio de Janeiro, Bahia e Japão, e Hiromi é “neto da Liberdade”. Ou seja: eles sabem do que estão falando (em português ou japonês!).

A cozinha é tradicional – ai de quem pedir creamcheese no temaki!

No menu degustação, são servidas criações do chef e especiarias. 



A diversidade de pratos quentes é grande. Fora da Liberdade, é difícil encontrar um restaurante com tantas opções.  A especialidade, de Nagazaki, cidade natal do chef, é o Champon – uma espécie de sopa com frutos do mar e macarrão. 
Exótico, super bem servido e bem quente (em temperatura e pimenta, se você quiser temperar), ótima para dias mais frios – esquenta que é uma beleza!



Outra dica é a dupla de sushis Ankimono – o “foie gras do mar”. A dupla de atum toro e a de barriga de salmão com azeite trufado e raspas de limao também é um sucesso!

Lá eles servem o “bentô” – marmita, traduzindo para o português – a comida é servida em uma caixinha com divisórias em estilo japonês.





No almoço executivo, são oferecidos uma entrada e uma sobremesa.

Super arigatou pelo delicioso jantar!

Shigueru

Rua Leopoldo Couto Magalhães Jr, 275

http://www.shiguerusushi.com.br/




Torero Valese dando olé!

Quinta-feira jantei no Torero Valese, e foi mais pra desfile do que jantar: as tapas não paravam de chegar na nossa mesa, e todas eram dignas de aplausos.

Lá vai a lista das delícias:

Gambas al ajillo – camarões que vêm numa panelinha, suculentos e temperados com alho.

Pulpo a la galega – um polvo que, peloamordedeus, é bom demais.. Derrete na boca! Mega saboroso, imperdível.
 


Rosbife de filé com queijo cremoso e caviar – uau.  


Brie gratinado, pasta de tomate catalão, e manjericão servidos na berinjela empanada – delicioso, a berinjela gratinada faz as vezes de uma torrada, mais leve e crocante, fica perfeito.



Salmão defumado com cream cheese temperado e fundo de alcachofra com tapenade de alcaparrones – um sucesso.  


Tartar de salmão à moda Torero – levíssimo. Tomate com jamón serrano – simplesmente espanhol.



E queijo Manchego em redução de Jerez – babado!
Destaque para essa: vieira em emulsão de azeite de ervas com sourbet de limão siciliano e chips de jamón – ma-ra-vi-lho-sa.



Tudo isso acompanhado de um belo Tinto Verano ,uma bebida deliciosa e difícil de encontrar aqui em São Paulo – e bem perigosinha também!


Para completar, fizemos uma degustação de tapas doces: crema catalana – que vem com uma adaptação deliciosa do chef: pedaços crocantes com sabor de canela sobre a crema - profiteroles, panna cotta e mousse – com chocolate Valrhona.


Quando achávamos que já era bom demais pra ser verdade, chegaram os mini churros, acompanhados de doce de leite caseiro e uma bola de sorvete com farofa de amêndoas. De morrer.


No Torero, a cozinha é zero ego, e busca trazer a natureza da culinária espanhola para São Paulo. Eles servem comida saudável, balanceando os ingredientes e suas texturas – e que texturas! Vide a viera...

E é saudável mesmo! O pão, receita do chef, é sem glúten, ou seja: pode mandar bala nas tapas! E nós mandamos. Segundo o chef, nós parecíamos dois Pac Man comendo sem parar!



O chef, Juliano, já foi o braço direito de Alex Atala em evento que reuniu 25 chefs – só a nata. Segundo insiders, as especialidades da casa são o ossobuco (que demora quase 20 horas pra ser preparado!) e a alcachofra com risoto – dá até briga.

Segundo Juliano, “tapa não é finger food”. São pequenas porções. E, no caso do Torero, porções de muita coisa boa! Todos os produtos são mega selecionados – os sócios buscam manter uma cadeia de fornecedores socialmente responsáveis – e de alta qualidade. Os embutidos, por exemplo, são feitos por um catalão. O cardápio, como um bom restaurante que trabalha com produtos frescos, tem sua sazonalidade.
Juliano acredita que os brasileiros tinham um bloqueio cultural contra as tapas, e encara essa leva de restaurantes oferecendo tapas no menus como algo positivo.



Além das tapas, eles têm um leque de 20 pratos, que inclui a paella individual e outros clássicos.
Nos almoços, executivos passam por lá para o buffet de antepastos e salada e uma das 3 opções de prato do dia – que são literalmente diários. Mudam todo dia.

O Torero é um gastrobar. “Um indeciso bem resolvido”, segundo Marcelo Kura, um dos sócios. É um bar com cara de restaurante (ou vice-versa). Mas o mais importante é que é um lugar gostoso, para comer bem e bater um bom papo.


Com um chef guiado pela paixão e um sócio mais pé no chão, o Torero harmoniza até nesse ponto. E falando em harmonia, eles servem um jantar harmonizado a pedidos – servido de acordo com o gosto do cliente. Você nem precisa olhar o cardápio – o chef cuida disso pra você.

Além disso, às quartas feiras, o músico Bocato (que já tocou ao lado de Elis Regina), toca jazz com um pouco de bossa e MPB para animar ainda mais o programa.

Sí, mucho gusto.

Torero Valese
Avenida Horácio Lafer, 640

http://www.torerovalese.com.br/

segunda-feira, 23 de janeiro de 2012

Tá que tá, Taeq!

Sou fã da Taeq.

Adoro a marca, não sei explicar... lovemarks não se explicam.



E, pra me consquistar ainda mais, ela lançou novos sabores de suas barrinhas de cereais. Só que do nosso jeito. Do jeito do consumidor.

Os sabores foram elaborados a partir de sugestões dos consumidores, através da página da marca no Facebook. Assista:


sexta-feira, 20 de janeiro de 2012

No Nou

O Nou é um restaurante bem gostosinho.

Fui lá ontem e comemos bem – pedimos um polvo assado com batata gratinada, que estava delicioso, e optamos pelos pratos executivos.



O Nou fica bem cheio na hora do almoço, porque muita gente que trabalha na área adotou o local. Isso faz com que o serviço seja super agilizado, e os pratos chegam à mesa rapidinho – dá tranquilo para encaixar o programa na 1 hora de almoço dos que batem ponto.



Por outro lado, se você quer comer com calma, talvez não seja a melhor opção.

Pedi a truta com arroz de grãos e legumes salteados – estava muito boa, mas a espinha atrapalhou um pouco.
Boatos de que o file à milanesa também é uma delícia!

Todos os pratos vêm acompanhados de uma saladinha de entrada, e uma fruta é oferecida como cortesia de sobremesa – achei muito simpático.

Peça para sentar na área do fundo, é bem mais agradável.

Nou
Rua Ferreira de Araújo, 419







Chocolates haute couture

Qual é o chocolate que você mais ama?

A Nestlé criou uma marca de luxo  que faz chocolates sob medida para cada cliente. O SEU chocolate!
Foi criado um sistema de análise de perfil que descobre sua “personalidade de chocolate”, e permite que você divulgue o resultado online.



Em 48 horas, você recebe uma caixa Maison Cailler, todos selecionados baseado em seu perfil!
Segundo o diretor do Centro de Excelência de Chocolates da Nestlé, Cédric Lacroix, eles oferecem “chocolate personalizado perfeito".



“O formato dos chocolates é baseado na montanha Moléson, próxima à região, enquanto a embalagem incorpora em seu design a arte suíça de corte de papel", acrescenta.



Além das atividades online, “estações de perfil” Maison Cailler serão instaladas em diversos locais luxuosos na Suíça, tais como hotéis cinco estrelas.

Serviço Personalizado

Para determinar a personalidade de chocolate de alguém, os consumidores primeiramente devem solicitar uma caixa com cinco chocolates de degustação, para enviar a um amigo ou familiar, ou para si próprios.

"O chocolate tem certos atributos que as pessoas distinguem de diferentes formas. É como degustar vinho", explica o Sr. Lacroix.



“Os primeiros cinco chocolates chegam com uma série de instruções, criadas para ajudar as pessoas a descobrir o prazer da experiência de degustação".



O destinatário degusta os chocolates, que contêm notas de leite, caramelo, nozes, frutas, flores, baunilha e cacau. Em seguida, ele realiza uma avaliação online por meio de um questionário simples.



Isto permite que a Maison Cailler crie a seleção perfeita para o seu paladar, a partir de um conjunto inicial de doze chocolates diferentes - todos produzidos a partir de novas receitas que foram desenvolvidas para esse segmento de luxo do mercado.





Fonte: www.corporativo.nestle.com.br
 

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