terça-feira, 28 de fevereiro de 2012

Alvear servindo chás like a sir


Os ingleses que me perdoem, mas o melhor chá da tarde que existe é o do Alvear.



O hotel mais tradicional de Buenos Aires me conquista pelos sentidos: olfato e paladar. O primeiro porque ele tem o melhor cheiro do mundo – até comprei um frasquinho para usar como perfume de ambientes em casa. E paladar, porque né.



O hotel, que fica na Recoleta (o melhor bairro para se hospedar, na minha opinião) não deixa nada a desejar também no tato, visão e audição. 

O café da manhã é a única coisa que te faz querer levantar daquela cama deliciosa, afundada nos edredons.
Eu acho que todas as refeições estão abertas para o público, você não precisa necessariamente estar hospedado lá. 




O mais comum é ir lá no chá da tarde – que é sensacional. Desde o jardim de inverno delicioso, até os docinhos servidos por garçons impecavelmente bem vestidos, tudo encanta.



E não rola aquilo de “lugar fino, comida escassa”. São tantos canapés e bolos e tortas e bolachas que o depois do chá não dá nem para jantar.



Então, você pode ser fino e ir lá bebericar um chazinho, ou se jogar num almo-janta pesado ali só nos amouse-bouches.

Alvear Palace
Av. Alvear 1891, Buenos Aires
De segundas a sábados, das 16:30 às 19 hs. Domingos das 17 às 19 hs.
Reservas e informações: 4808.2949/2100.

sexta-feira, 24 de fevereiro de 2012

Arturito arto nível


Sabe quando você vai a um lugar e fica se perguntando “por que eu demorei tanto pra vir aqui?”. Então.

Fui ontem com minhas amigas no Arturito – dica mara da Fernanda – e amei.

Na verdade, talvez não seja o lugar mais apropriado pra ir com amigas – fomos meio fuziladas por causa das risadas e besteiras – o lugar é meio sóbrio, bom para ir em casal (ou com amigos sem graça e menos bagunceiros). 



Mas a comida é realmente muito boa. 

Culpa da chef, Paola Carosella. Ela cuidava da cozinha do Julia, que eu amava de paixão! Muito triste ter fechado...



Pedi o polvo espanhol na chapa com batatas ao murro e aioli (um molho provençal de alho, azeite de oliva e ovos). Odeio assumir, mas apesar de MUITO bom, meu prato não foi o vencedor da noite:  o prato da Gabi, maminha Bonsmara assada no forno a lenha, marinada e fatiada fina, com rúcula, parmesão e jus de carne, acompanhado de bowl de purê de batatas era de chorar.



A entrada, pão Mouro assado no forno a lenha com coalhada caseira  com ervas frescas e azeitonas marroquinas fez sucesso. A lula também.



Na sobremesa, fomos de degustação de sorvetes, que vem acompanhada de  biscotti de avelãs  e granola doce caseira. 

Pedimos 4 sabores: doce de leite caseiro (um abuso de bom), sorbet de chocolate com geleia de laranja e amêndoas (muito chocolate – no bom sentido, óbvio. Acho que isso só pode ter um sentido positivo na verdade), limão siciliano e Amaretto e nibs de chocolate Amma e doce de leite com base de baunilha – esse era tão bom que pedimos duas vezes. 



Porque não existe exagero de coisa boa.

Viciei, quero delivery desse sorvete todo dia.



Então, resumindo, vale a pena. Não dá pra rir alto nem fofocar muito, mas tudo bem também, porque você vai passar a maior parte do tempo com a boca ocupada provando pratos maravilhosos.

Arturito
Rua Artur de Azevedo, 542 - Pinheiros

quinta-feira, 23 de fevereiro de 2012

Quem tem boca come Fettuccine


Quem tem boca vai a Roma. Mais precisamente ao Alfredo.

É o restaurante responsável pelo molho de fettuccine mais famoso do mundo, que leva seu nome.

O fettuccine Alfredo foi criado em 1914. A mulher do Alfredo perdeu o apetite durante a gravidez, e para fazê-la comer, ele preparou esse molho absolutamente irresistível, de ovos, manteiga e queijo parmesão. Foi batata.



Vale a pena visitar. É tão ponto turístico quanto a Fontana di Trevi – só que lá, vale a pena deixar seu dinheiro.

O local é decorado com fotos de todas as pessoas famosas que já passaram por lá, pra provar esse prato. Coitado do chef, sério, ele deve ter pesadelos com essa receita – ninguém pede nada diferente pro coitado.



Eles vendem lá produtos com a marca do restaurante, e o azeite é muito bom! Se couber na mala, leve!

Veja o vídeo do garçom (todos simpaticíssimos) preparando o prato na mesa:


Alfredo di Roma
Via della Scrofa, 104  - Roma

quarta-feira, 22 de fevereiro de 2012

Delicia, delicia


Depois de 3 dias de carnaval de rua no Rio de Janeiro, comendo coxinha ou esfiha dos vendedores ambulantes – além do mate salvador da praia, a minha primeira refeição honesta do feriado foi um sonho.

Fomos no Doce Delícia, em Ipanema. 



O Picadinho Delícia (picadinho de filé, ovo poché, farofinha de alho, banana à milanesa e arroz foi a minha opção pra tirar a barriga da miséria. Pedi uma porçãozinha de feijão preto pra acompanhar.



O restaurante realmente é uma delícia, todo mundo aprovou a pedida!  De peixe à omelete, os pratos estavam muito bons – se bem que nossa fome pode ter influenciado de leve o julgamento.



O cafezinho, (indispensável pra manter a gente no pique dos bloquinhos) vem acompanhado de uma colher de brigadeiro.

À partir das 6h da tarde eles servem uma pizza bem tentadora, com massa que parece de torta. Quero voltar para experimentar.



Porque carnaval acabou, mas ninguém precisa de desculpas para voltar pra Cidade Maravilhosa!

Doce Delicia
Rua Aníbal de Mendonça, 55 - Ipanema

sexta-feira, 17 de fevereiro de 2012

Ô Abre alas para o Pirajá


Coé, neguinho? 

O Pirajá, a esquina mais carioca de São Paulo, assumiu seu espírito do Rio de Janeiro e já está no samba e no bamba.



Semana passada, no sábado, houve o “grito de carnaval do Pirajá”, com banda e tudo – o lugar estava lotadooo – preparando a galera pro caos do carnaval!

Hoje fui almoçar lá, e era impossível não entrar no clima do Carnaval. O bar, que sempre traz um quê da brisa do mar, hoje estava carioca da gema.



Desde a entrada, (que eu acho sensacional – mini-pãozinho francês, com manteiga aviação, nozinho de mussarela com azeite e alho, azeitona preta e bixxxcoito globo!) até a sobremesa (picolé do Rochinha), me senti na praia.

Se quiser se jogar, peça o croquete de entrada (não recomendável pras dietas “desesperei-o-carnaval-chegou”).



Pedi pro Leandro, nosso garçom-simpatia, o Frango “da TV”, que tava maravilhoso, com batata assada, agrião, uma farofinha molhada e um pouquinho de limão! Vem servido na própria panela.  
Pedi também um ovo frito porque por que não né?

Queria experimentar o filé à cavalo, mas era gigante demais – aproveito pra parabenizar o moço da mesa do lado que mandou bala no dele!

Provamos também o filé à milanesa, que vem com batatinha chips, arroz e um feijãozinho preto incrível. 



Tomei a limonada suíça pra dar uma refrescada – mas pode ir de chopp mesmo!

A trilha sonora era obviamente, samba. E, pra melhorar, alguns dos clientes mais animados já estavam usando apetrechos carnavalescos! Máscaras, véus de noiva e chapéus. 

Brasil, eu te amo.

Pirajá
Av. Brigadeiro Faria Lima, 64 - Pinheiros  

quinta-feira, 16 de fevereiro de 2012

Tudo Zen no Zeni


Zeni significa moeda em japonês. E é isso mesmo que o Restaurante Zeni passa: pequeno e despretensioso, mas de muito valor.

Ele fica na Rua Delfina, do lado do Astor, na Vila Mariana.

Você pode optar pelo rodízio ou pedir à la carte. Os ingredientes são super frescos e tem um tempero bem saboroso!



Adorei o Shimeji de entradinha. O rodízio inclui guioza, tempurá, missoshiro, rolinho primavera, temaki, hot roll, makimonos (os enrolados com arroz e alga), sushi, teppan yaki (os grelhados – pedimos o salmão, que vem com molhinho tarê deli) e yakissoba.



E pra mim, o campeão: fatias de peixe branco flambados no maçarico, com azeite, especiarias e molho teryaki. Incrível.

De sobremesa, veio um sorvete de creme muito bom com ganache de chocolate.

Foco no serviço : o garçom Júnior é a pedida pros pedidos!

Muito gostoso: você pode comer nas mesinhas ou no tatame, que dá um gostinho a mais pro almoço japonês (vale ressaltar: meninas, ir de saia não rola).

Zeni
Rua Delfina, 131, Vila Madalena
 

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