Jejum de posts

Oi pessoal!


Estou escrevendo pra falar que por alguns dias o ritmo de postagens no Coolmidas vai diminuir um pouco...


Não, não estou de dieta.


É por uma boa causa! Tirei férias!


Alô, comida de avião!

Prometo voltar com muitas dicas de restaurantes dos lugares pelos quais vou passar!
(e dicas de regime depois, provavelmente - férias são sempre um estrago!)

Beijos a todos!

Arigatô, mainha!

Quem diria que o melhor sushi que eu conheço é na bahia?

Aliás, motivos pra mudar pra Bahia não faltam né? O Soho é um deles.

O restaurante fica na Marina de Salvador, acima da água, e tem uma vista linda.

O restaurante foi eleito 10 vezes seguidas o melhor da cidade, e, sem brincadeira, pra mim é o melhor do Brasil. 

Não é raro encontrar a Ivetinha, rainha da Bahia, comendo por lá.

Claro que a Bahia sempre tem seu sabor especial, e não é diferente com os pratos do Soho. Os que eu mais gosto são os que fogem do comum:

Acelga Maki (que vem com salmão grelhado envolto em acelga e com cream cheese e doritos !), Marina Maki ( camarão enrolado no salmão flambado), o Takomaki (enrolado de polvo com shimeji, teryaki e cebolinha) e o hot roll de lá são os meus preferidos.

Os jantares lá duram horas, e são sempre uma delícia. 

Amigos e família sentados em cima do mar, rindo e comendo uma comida maravilhosa. Pra mim, a Bahia é feita de momentos raros com esse.

Ping Pong Xing Ling

Dim Sum é a finger food chinesa. São as delícias de pato, camarão , frutos do mar e legumes que eles preparam, em pequenas e deliciosas porçõezinhas.

O Ping Pong, rede internacional de restaurantes, tem como proposta servir drinks descolados, e aliar a tradição das casas de chá com as novidades da China moderna. Resumindo, é bem legal.

O ambiente do restaurante também é bacana. Bom pra um encontro. Escuro na medida (dá pra ver que você se arrumou, mas não dá pra ver o verdinho no seu dente).

Você pode ir lá e só pedir uma das bebidas descoleras, como o Vanilla Chilli Sidecar (conhaque, cointreau, suco de limão e açúcar de baunilha apimentado), ou o Wassabi Amareto Sour (amareto, suco de limão, angostura e pasta de wassabi).


A bebida dessa foto é demais: lemongrass. Capim santo macerado com chá gelado de jasmim. Muito refrescante.

Eu claramente nunca fui capaz de ir em um lugar só pra beber. Tem comida, tem que comer. Estilo indígena.
Por isso, sou fã dos dim sum. 

Recomendo alguns:


Rolinho chinês de pato (rolinho recheado com pato desfiado, pepino e cebolinha, servido com molho hoi sin), dumpling de frango apimentado
(dumpling triangular de massa transparente recheado com frango, legumes e pimenta), dumpling de camarão e caranguejo (dumpling de massa branca com carne de caranguejo e camarão) e o dumpling de vieira e shiitake (dumpling de massa transparente com recheio de camarão, vieira e cogumelo shiitake).

Parece muito, mas são pequenininhos. Parece pouco, mas eles são bem sustância. Ou seja, parece mas não é. Alias nem parece tão bom. Mas é.






Ping Pong


Rua Lopes Neto, 15 - Itaim Bibi


http://www.pingpongdimsum.com.br/

Pra quem dispensa a despensa

Pra mim, que, se não como fora, peço delivery, é sempre uma missão impossível unir os (poucos) ingredientes que estão na minha despensa e transformá-los em algo realmente apetitoso. Normalmente acaba sempre saindo um omelete "à moda da casa" - não queira saber qual moda é essa.


Por isso, fiquei ENCANTADA com esse site: Gojee.


Antes de tudo porque ele é lindo, de dar água na boca.

A receita é simples: você escreve tudo o que você tem na geladeira e eles te apresentam as receitas que você pode montar com esses ingredientes. Não é o máximo?

Até pra vocês, homens da república, que tem a geladeira lotada de breja, serve. Com cerveja é possível montar 15 receitas diferentes!

Além de se basear nos ingredientes que você tem, o site também usa informações como I crave (para sugerir receitas com ingredientes que você está com desejo) e I hate (para evitar apresentar receitas com ingredientes que você não curte ou que não pode comer).

O site é fofo, as receitas lindas. Só falta eu abastecer a minha geladeira de alguma coisa, porque com o ingrediente gelo (o único que me resta), não achei nada.

Só queijo, pão, vinho e risadas

Nesse friozinho, todo mundo foge da praia e a onda é invadir Campos do Jordão. Chovem casaizinhos em lua de mel ou famílias vestidas com luvas de esqui e tapa-ouvidos de pompom.

No meio de tudo isso, Campos ainda tem lugares que se salvam.  

Faz tempo que não revejo o Tarundu ou o Gato Gordo, mas nesse feriado fui no Só Queijo e continua só sucesso.

A entrada vem bem francesa: baguete na mesa, com 6 tipos de patê pra acompanhar: de alho, de funghi secchi, páprica, ervas finas, roquefort e cebola.

Fomos de tradiça: Fondue de queijo à la Savoyarde (com queijos emmenthal, gruyére e gouda, vem com pão e dois tipos de batata: noisette e mini batatinhas assadas com ervas) e fondue de carne à la Bourguignonne (vem com 12 tipos de molhinhos, entre eles: limão siciliano – meu favorito – alho, curry, geléia de pimenta, barbecue e mostarda dijon).

O clima é super gostosinho: chalezinho, escurinho, lareirinha, casalzinho...

A conta não é muito inha – principalmente se você se perder no inho do vinho... mas vale a pena.

Não pedimos sobremesa, mas o fondue de chocolate aux fruits causou discórdia na mesa: a parte feminina ficou muito tentada. De babar o de gianduia:

Afinal, frio tem que ter seus pontos positivos, mesmo pra gente que não tem neve.

Um deles com certeza é o fondue. E a companhia no friozinho.

Só Queijo

Av. Macedo Soardes, 642, Vila Capivari - Campos do Jordão - SP

http://www.soqueijo.com.br/index.html

Aqui da cidade grande

O Lá da Venda lá da Vila é puro charme.

Com cara e sabor de vendinha, eles servem comidas do interior com simpatia de cidade pequena.

Ir à tardezinha e pedir um bolo de fubá ou um pão de queijo (eleito o melhor de São Paulo) é tudo de bom.

Até bolinho de chuva tem! Dá pra embalar e levar pra casa e esperar fechar o tempo – quem come bolinho de chuva em dia de sol só pode ter algum tipo de problema.

Eles vendem produtos artesanais do Brasil todo, como o chocolate AMMA da Bahia; flor de sal da Cimsal do Rio Grande do Norte; arrozes vermelho e preto da Ruzene do Vale do Paraíba - SP; baunilha orgânica em fava e essência da Valeso; chás da Tribal; mel Breyer do sul; doces de compota Gigante, Tudo da Roça, Fortuna da Terra, Zélia, D.Joaninha, D. Gláucia, São Gonçalo e balas de coco Marízia; garrafas das cachaças Coqueiro de Parati, Antenor de Caçapava, Salinas de Minas Gerais e dos destilados de fruta Musas Ouro e Prata de banana e de tangerina.

Ou seja: o brasilzão tá lá.


Mas o que me conquistou mesmo foi a manteiga em lata de Águas da Prata e as compotas, conservas e doces dos Laticínios Prata. Amo Águas da Prata, cidade da minha avó. 
A gente sai do sertão, mas o sertão não sai da gente.


Eles vendem um pouquinho de infância também: balas 7 Belo e Dimbinho, Paçoca Amor e pirulitos vermelhos de chupeta. Até Tubaína tem!

Além de comida, pra variar, eles vendem também produtos artesanais.

Se ao invés de chá da tarde, você for no almoço, também tá valendo. Os pratos são brasileiramente de dar água na boca.

Agora, abriram uma unidade no JK. Nem preciso dizer que pra achar a “raiz de sertão” no JK tem que cavar fuuundo, né?


Mas, de qualquer forma, é bom ver as madames fazendo uma pausa no Lá da Vila e comendo um bolo de milho, lembrando que o que a vida tem de simples é o que a vida tem de bão. 

Lá da Venda


Rua Harmonia, 161 - Vila Madalena


http://www.ladavenda.com.br/


Shopping JK

Mamma mia, Madonnina!

Ontem fui conhecer o novo restaurante do chef Roberto Ravioli.

Gosto de todos os restaurentes dele – todos dignos de posts.

O La Madonnina tem alguns pratos repetidos, como o couvert delícia, o pão de calabresa, e a burrata sensacional. 

O sorvete de limão siciliano, que vem servido dentro da própria fruta, também permanece no cardápio – além de estar presente na decoração.

Quando meu prato chegou, uma amiga comenta "que prato lindo!". 

Detalhe: ela estava falando sobre a louça! 

As paredes são decoradas com 12.000 garrafas de vinho e obras de artistas italianos.

A principal obra, de Enzo Venturini, é a própria La Madonnina, que te recebe logo na entrada do restaurante.

Adoro o carpaccio de polvo – sempre que tem no cardápio quero pedir.

Estávamos em 6 amigas. Uma resolveu pedir um risoto de mussarela de búfala e tomate. Eu já caí matando “pelo amor de deus, pede alguma coisa mais criativa... tem tanta coisa boa nesse cardápio!!!”.

Mordi a língua. No final da noite estavam todas querendo roubar um teco do ravióli “sem criatividade”. Estava maravilhoso.

Todos os pratos estavam super saborosos, e com certeza vale a dica: peça o que você quiser. Tudo parece gostoso.

De sobremesa, um escândalo: suflê de chocolate acompanhado de mascarpone! 

De ficar de boa aberta. E fechada. E aberta e fechada e aberta e fechada. 

Não dá pra parar de comer.

La Madonnina

Rua Hélio Pelegrino, 204

http://www.emporioravioli.com.br/

Com gostinho de samba...

Como toda boa casa de samba, o Ó do Borogodó é despretensiosamente delicioso.

Numa ruelinha na Vila Madalena, quem vê de fora não dá nada. Mal os passantes sabem que, lá dentro, tá rolando o maior samba do bamba.

Falando em despretensioso, o cardápio também o é. Porçõezinhas e sanduíches de bar, caipirinhas e cervejas... patati patatá.

Mas não sei se foi a expectativa baixa ou o som alto, mas sério: melhor sanduíche de carne seca que eu já comi. Ó do borogodó.

Cardápio aprovado. 

E tudo vem com o melhor tempero do mundo: samba.

Óbvio que tinha que ter um comentário comilão né?

Favor não julgar quem vai pro samba pra comer – ossos do ofício. 

Além do que, convenhamos, dançar queima muita caloria. 


Ó do Borogodó


Rua Horácio Lane, 21 - Pinheiros

Brincando de comer

Buffet é sempre aquela alegria e descontrole emocional: comida à vontade, tudo parece bom, como é que eu faço pra caber tudo no meu prato? Preciso de limites.

Agora, tem um buffet que é especial, tanto pelos gizes de cera para rabiscar na mesa à vontade quanto pela comida, que é uma delícia.

Comida sempre traz lembranças. E é bacana quando um restaurante também traz. Não esqueço de quando era menor e ia no Ráscal e meu pai pedia pro pizzaiolo me dar massinha de pizza pra eu brincar de mestre cuca (tá bom, eu ainda faço isso). 

Pequena, ficava entretida com as brincadeiras. Hoje, é o buffezão que me chama mesmo.

Eles oferecem mais de 40 opções de receitas todos os dias. Pra mim, não pode faltar: o atum selado em gergelim, as bruschettas o corneccione de espinafre e o parmesão.

Além dos frios, na ilha de massas sempre tem pratos incríves, feitos na hora: adoro a lasanha de funghi, ravióli de ricota e o polpetone.

A torta de maçã, que parece de desenho animado de tão perfeita, é tradicional do Ráscal. 

Pena que eu sempre me emociono no buffet e nunca sobra espaço (leia-se: minha mãe sempre me proíbe de pedir a sobremesa).

Ráscal


Itaim - Rua Leopoldo Couto de Magalhães, 831


Shopping Iguatemi


Shopping Iguatemi JK


Shopping Morumbi




http://www.rascal.com.br/home.html

O phyno Josephine

Se tem um bairro agradável em São Paulo, é a Vila Nova Conceição. E se tem um lugar agradável nesse bairro é o Josephine.

Numa esquina gostosa, o restaurante reúne o melhor da Vila Nova: árvores, sombra, e água fresca. 

Além de, claro, madames vestidas de suas roupas de ginásticas (mas cabelo intacto – gente rica não sua) , o batalhão de babás vestidas de branco empurrando carrinhos, e maridões vestidos de pólo e Vilebrequin.

As saladas do Josephine são realmente incríveis (pra atender o público-alvo,claro). Sempre que penso em comer uma coisa light e gostosa, lembro de lá.

Gosto da Gênova ( com fundo de alcachofra , salmão defumado e gergelim) e da Saint Roch ( bem verão – com peito de peru, palmito, cenoura ralada, tomate cereja e uma granola delicinha, com molho de mel e mostarda).

Almoçou a saladinha? Manda bala na sobremesa.

Eles têm um sorvete de pão de mel que ai meu deus. E já pede o brigadeiro de colher. Pra acompanhar o petit gateau.


Josephine


Rua Jacques Félix, 253 - Vila Nova Conceição