Almoço de Páscoa colorido

Já passei por vários estágios de "caça aos ovos de Páscoa". Quando eu era pequena e analfabeta, meus pais desenhavam pegadas do coelhinho no chão ou então faziam trilhas de cenoura até os ovos.

Fui evoluindo para o caça ao tesouro com pistas enigmáticas e competições com os primos e atualmente me encontro no estágio "a fuga das galinhas" - tentando (querer não é poder) ao máximo fugir da avalanche de chocolates.

Mas pra quem ainda tá na boa fase da vida que pode se lambuzar à vontade, tenho uma dica:

O restaurante Chácara Santa Cecília vai fazer um almoço especial, com várias atividades para as crianças. 

Eles terão espetáculos de mágica às 13h e às 15h, poderão pintar o rosto com o nariz e bigodinho do coelho e decorar ovos com tinta guache. 

No fim do dia, haverá a caça aos ovos - duvido que os pais das crianças contenham seu lado competitivo.

Eu, pelo menos, vou levar meus priminhos pequenos como pretexto pra participar.

Páscoa no restaurante Chácara Santa Cecília
ONDE: Chácara Santa Cecília (r. Ferreira de Araújo, 601; tel. 0/xx/11/3034-625).
QUANDO: 8 de abril, das 11h às 17h
QUANTO: o almoço varia de R$ 89 + 10% de serviço (adultos) a R$ 44,50 (crianças entre 6 e 12 anos).

Girarrosto turning heads

O Girarrosto é a pitada de novidade no sabor tradicional do Pandoro.

O restaurante, recém-aberto em São Paulo, tem como chef Paulo Barroso de Barros sócio do empresário Paulo Kress no empreendimento.

Os amigos do Caju não precisam ficar preocupados... os drinks continuam a ser servidos normalmente. O chef do bar Guilhermino Pereira continua firme e forte.

O restaurante é dividido em várias partes: a área da (longa) espera, o jardim – super gostoso sentar lá fora – e o salão.

Na parte de dentro, ficam as cozinhas que cuidam da massa (feita na hora), salada e entradas e o grande e forte Girarrosto, forno à lenha giratório trazido da Itália, que cozinha lentamente as carnes – a famosa versão da TV de cachorro pra cão com Pedigree.

À partir das 17hrs, acendem o forno à lenha para as pizzas, servidas no jardim.
A comida é maravilhosa, já não vejo a hora de voltar.

O pãozinho de entrada é sonho, aquele pão italiano quentinho servido acompanhado de azeite com alho - vem com garrafinhas de água estilo europeu (vulgo na faixa). 

Pedimos o cone de lulas fritas e limão siciliano de entrada e experimentei o Ravioli recheado de maçã e shimeji com funduta de gorgonzola italiano. Estava maravilhoso. 
Mas todos os pratos que chegavam às mesas do lado me deram vontade de experimentar.

De sobremesa, o melhor tiramisú que eu já comi na vida. Não deu nem tempo de tirar foto.

Palmas pro chef Massimo Barletti, que cuida da cozinha e elaborou o cardápio junto com Paulo. Ivo Lopes, ex-Due Cuochi, também meteu a colher na criação dos pratos.

Agora, entre todos os nomes estrelados que figuram no Girarrosto, o mais importante é o da minha amiga Fernanda Veiga, que trabalha lá e que tenho certeza que vai render muitos posts ainda!

O cardápio é super bacana: tem formato de jornal antigo e traz notícias muito boas - a primeira edição com entrevista de Washington Olivetto.

Eu sei que girarrosto significa rotisserie, mas traduzindo ao pé da letra faz muito mais sentido: restaurante é um belo headturner.

Girarrosto
Avenida Cidade Jardim, 56 - Itaim

Pão nosso de cada dia

Amém.

O Le Pain Quotidien vem pro Brasil!

É a minha padaria mais querida do mundo - seja na França, Bélgica ou Estados Unidos (além de muitos outros países).

Quando conheci a padaria pela primeira vez, em Nova York, em 2006, fiquei encantada. O conceito do LPQ de servir pratos deliciosos feitos com produtos orgânicos de altíssima qualidade, em mesas comunitárias, era totalmente revolucionário. Passava a imagem de "nós fazemos parte do novo, do que vem por aí". 

A rede é belga, mas mesmo não fazendo o gênero fast-food (muito pelo contrário), pegou nos Estados Unidos.

A decoração é simples, clean, parece uma mercearia moderna.

O cardápio é delicioso. Melhor lugar pra um brunch: a granola orgânica com frutas silvestres e parfait de yogurte, os pães feitos lá, os omeletes, as tartines (de salmão defumado é a que eu mais amo)... tudo é bom!

Eles têm também uma "cesta de café da manhã" com pães orgânicos, croissant e pain au chocolat com suco ou uma bebida quente. Na mesa, ficam potinhos de diversos tipos de acompanhamento matadores: cremes de nutella, chocolate branco ou chocolate meio amargo, além de todos os tipos de geléia. 

As sobremesas dão vontade de chorar só de olhar.

 

E o melhor, a maioria dos produtos (desde o suco até o sal) estão à venda para levar pra casa. Mas o ambiente no Le Pain é tão gostoso que dá pra levar o computador pra lá, pedir um Mochaccino e ficar trabalhando nos sofazinhos, se sentindo em casa.

Que bom que eles estão chegando aqui! 

Três unidades serão inauguradas: uma no Shopping Cidade Jardim, uma no Jardim Paulista e outra na Vila Madalena ( Rua Wizard, 142).

Dieta do Cacau

Feriado pra engordar é o que não falta né.

E depois de uma bela quaresma (pros fortes - não é meu caso), nada mais merecido do que se atirar com tudo na insanidade de glicose que é a Páscoa.

Um teaser do que vem por aí:

Ovo Kit Kat

Ovo de colher de Suflair

 

Coelhinho pego no bafômetro

Nessa Páscoa, alguns ovos estarão mais redondos do que ovais.

A Skol criou um ovo diferente: O Redondinho é de chocolate trufado recheado de  cerveja. Será que pega no bafômetro?

A F/Nazca desenvolveu uma página no facebook para essa ação, e os consumidores que mais interagem com a marca na web serão presenteados. Os fãs que se marcarem nas fotos postadas do ovo Skol no Facebook, receberão o kit em casa.

O ovo também pode ser comprado nos supermercados a partir do dia 27, individualmente ou em engradados (pra levar pro churras sem carne da sexta-feira santa).

O Facebook do Coolmidas está de cara nova! 

Você já visitou e curtiu a página?

Clique aqui para acessar!

E esse é nosso novo cartão de visitas:

Vaca veia de guerra

“À loucura descontrolada. À vida bem vivida”. É o brinde que o Vaca Véia oferece aos seus clientes.

Muito gostoso pra sentar com os amigos e ver (se você estiver sóbrio) a vida passar.

Como qualquer bar que se preze, o Vaca tem uma lista de petiscos delícia. Provamos o SURREAL – segundo o cardápio – file à parmegiana aperitivo.

As bebidas tradicionais – cerveja, caipirinha de morango, Mojito – não tem erro. Até invenções como busca vida com alecrim estavam gostosas. 

Mas como eu tenho atração fatal por misturas, sempre sou tentada a cair em golpes (ou descobrir boas surpresas . Mas pra ser sincera geralmente são golpes mesmo). Pedi a caipirinha de Frutas Vermelhas com amaranto e tabasco, me achando super excêntrica. 

Pra quê? Sabe aquelas cerejas em conserva que todo mundo tira do sundae e do bolo? Juntaram todas e colocaram nesse drink. Esse nem que a vaca tossisse mesmo.

De resto, uma delícia... e continuando o brinde do Vaca: “Pela noite mal dormida e ressaca gloriosa”.

Vaca Véia

Rua Manoel Guedes, 199 - Itaim Bibi

A princesa e a ervilha

Piselli quer dizer ervilha em italiano. Esse nome foi escolhido para batizar o restaurante por causa do início da trajetória de um dos sócios da casa, Juscelino Pereira, que, no começo de tudo, plantava ervilhas.

Com a leguminosa pode não ter dado muito certo, mas a sementinha que ele plantou ao abrir o Piselli com certeza vingou!

O restaurante que já tem 7 anos – marco incomum em São Paulo, com tantos estabelecimentos efêmeros – e continua um sucesso. O espaço é gostoso e a comida melhor ainda.

Ponto positivo – o Piselli fica aberto até mais tarde que os outros restaurantes na região do Jardins.. é uma boa opção pra um late dinner..  

Ponto negativo – você chega depois da meia noite e corre o risco de receber uma bela encarada do tipo “já passou da hora de dormir” do garçom. Mas tudo bem, a comida compensa!

O couvert vem com uma pastinha temática de ervilhas muito gostosa!

 Aliás, todos os pratos vêm decorados com ervilha – mas se você olha torto para o legume ou tem alergia a coisas verdes não precisa se desesperar, é só um enfeite pra fazer charme.

Pedimos o Tortelloni di Capretto ai Funghi ( massa recheada com cabrito ao molho de cogumelos frescos - delicia ) e o Ravioli a Piemontese (2 raviólis grandes de Taleggio, com aspargos e gema de ovo, ao creme de tartufos). 

O Piemontese foi dica de uma amiga, que falou tanto do prato que eu já tinha sonhado com ele (não é modo de dizer). É bom mesmo. O garçom preferiu confirmar umas três vezes se era isso mesmo que eu queria. “Mas você gosta de gema mole? Tem certeza?” . O cara deve odiar o prato.

Quando você corta o ravióli, a gema derrete, e se mistura com o molho trufado e vira uma festa! Peça acompanhado de alguém íntimo, pra você poder raspar o prato com o pão à vontade!

Falando em ervilha, depois de um jantar desses nem precisa de 12 colchões pra dormir que nem uma princesa!

Piselli

Rua Padre João Manuel, 1253

Serafiníssimo

O melhor de São Paulo é que está aqui o melhor do mundo. 

Sem querer dar uma de paulistana “eu-amo-meu-umbigo”, mas realmente a cidade reúne muitos dos melhores sabores por aí.

Mesmo restaurantes que vêm de fora, parece que aqui recebem um tempero especial.

É o caso do Serafina.

O restaurante, original de Nova York, é ainda mais gostoso aqui! Vale a pena conhecer. A comida é muito boa, e o preço é justo. 

A quantidade de gente que aparece por lá e fica um tempão esperando uma mesa é prova de que o preço não precisa ser ridiculamente absurdo pra fazer de um ponto um point.

Peça o crostini di Sofia de entrada: são fatias de pão assado em forno a lenha com mussarela de búfala e o melhor Prosciutto di Parma! Muito bom.

A focaccia com queijo de cabra é sensacional.

 

O carpaccio também é uma delícia! Aprovamos o Malatesta - Carpaccio de carne servido com mini salada e molho trufado.

Não sei porque, mas normalmente não gosto de salada em restaurante italiano. Mas no Serafina, é uma ótima pedida! As saladas são MUITO boas.

 

Da última vez que fomos, no aniversário da Bi, provei o Spaguetti All’aragosta -  Spaghetti servido com lagosta ao molho de tomate levemente picante. Estava uma delícia!

(aliás, todos os pratos da mesa foram super bem aceitos – não sobrou nada!)

Serafina

Alameda Lorena, 1705