segunda-feira, 16 de dezembro de 2013

Riviera, o retorno


Sabe aquela sensação de entrar em um filme antigo? Onde você deveria estar usando roupas da época e tomando um Martini, porque o James Bond ou Frank Sinatra ou alguém de outro mundo está prestes a chegar?
Foi assim que me senti no Riviera.



O bar teve seu seu auge durante o regime militar brasileiro, e foi palco de inspiração para a criação de clássicos como Maracatu Atômico, de Jorge Mautner, em 72.


Hoje, ainda inspira, com as apresentações de quarta a sábado, embaladas no ritmo do jazz.


No bar, que tem uma escadaria de mármore, parede de vidros e um letreiro piscante, você pode pedir bebidas muito bacanas (gírias antigas para entrar no clima). 




Experimentei o Terra da Garoa (Cachaça orgânica envelhecida Serra das Almas, mel de laranjeiras, gengibre, hortelã, capim santo, vinagre de cana de açúcar e limão Taiti) e o Rivierinha (
Vodka Absolut, licor de açaí, suco de limão e espuma de lichia), enquanto petiscamos amendoins apimentados e castanhas defumadas.



O cardápio, reformado por Alex Atala, inclui clássicos como o Royalo, no cardápio há 40 anos agora em nova versão: queijo, rosbife, tomate e pepino.
Ira o Riviera é um programão. Prova de que lugares do passado ainda podem ser um presente.





Riviera Bar
Avenida Paulista, 2584

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