Esse final
de semana foi de descoberta do centro de São Paulo. Vou começar contando a
minha favorita. Porque, afinal, já basta nas refeições ter que deixar a melhor
parte pro final.
A minha
descoberta só é nova para mim. Provavelmente seu avô conhece o menu de cor, e é
cumprimentado pelo mâitre pelo nome ao entrar lá. Aliás, eu era a pessoa mais
jovem do restaurante. A segunda era o meu pai. É nesse nível.
Eu descobri
o que leva as pessoas ao Largo do Arouche em pleno sábado de sol (e não eram as
compras de natal): o La Casserole.
O
restaurante tem quase 60 anos e Antônio Jerônimo da Silva pilota as casseroles
há 40. Hoje, é raro ver um restaurante durar mais que 6 meses em São Paulo.
Mais de meio século é uma eternidade na cidade mais metamórfica do Brasil.
Começamos
com o couvert, simples e francês: cesta de pães (dos bons), manteiga e pasta de
azeitona. Depois, fomos da água para o vinho: da manteiga para o Foie Gras. O
verdadeiro. Mas, cá entre nós, não precisa pedir não. Muito caro e muito
pequeno. E eu não como como as francesas.
Como
principal, pedi a lula salteada ao azeite de trufa, limão tahiti e ervas finas
com mandioquinha rústica. Muito boa. Os clássicos também estão lá: Steak
Tartare, Steak au Poivre, Coq au vin e Canard à l’orange, entre muitos outros
pratos que se lê fazendo biquinho.
De
sobremesa, petit gateau de amêndoa com sorvete de café e cubinhos de abóbora.
Dos deuses.
Resumindo,
desculpem meu francês: achei foda.
La Casserole
Largo do Arouche, 346 - República, São Paulo
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