segunda-feira, 9 de dezembro de 2013

Centrô de São Paulô – Le Tour


Esse final de semana foi de descoberta do centro de São Paulo. Vou começar contando a minha favorita. Porque, afinal, já basta nas refeições ter que deixar a melhor parte pro final.

A minha descoberta só é nova para mim. Provavelmente seu avô conhece o menu de cor, e é cumprimentado pelo mâitre pelo nome ao entrar lá. Aliás, eu era a pessoa mais jovem do restaurante. A segunda era o meu pai. É nesse nível.

Eu descobri o que leva as pessoas ao Largo do Arouche em pleno sábado de sol (e não eram as compras de natal): o La Casserole.

O restaurante tem quase 60 anos e Antônio Jerônimo da Silva pilota as casseroles há 40. Hoje, é raro ver um restaurante durar mais que 6 meses em São Paulo. Mais de meio século é uma eternidade na cidade mais metamórfica do Brasil.



Começamos com o couvert, simples e francês: cesta de pães (dos bons), manteiga e pasta de azeitona. Depois, fomos da água para o vinho: da manteiga para o Foie Gras. O verdadeiro. Mas, cá entre nós, não precisa pedir não. Muito caro e muito pequeno. E eu não como como as francesas.



Como principal, pedi a lula salteada ao azeite de trufa, limão tahiti e ervas finas com mandioquinha rústica. Muito boa. Os clássicos também estão lá: Steak Tartare, Steak au Poivre, Coq au vin e Canard à l’orange, entre muitos outros pratos que se lê fazendo biquinho.




De sobremesa, petit gateau de amêndoa com sorvete de café e cubinhos de abóbora. Dos deuses.

Resumindo, desculpem meu francês: achei foda.


La Casserole

Largo do Arouche, 346 - República, São Paulo


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