Sabe aquela sensação de entrar em um filme
antigo? Onde você deveria estar usando roupas da época e tomando um Martini,
porque o James Bond ou Frank Sinatra ou alguém de outro mundo está prestes a chegar?
Foi assim que me senti no Riviera.
O bar teve seu seu auge durante o regime
militar brasileiro, e foi palco de inspiração para a criação de clássicos como
Maracatu Atômico, de Jorge Mautner, em 72.
Hoje, ainda inspira, com as apresentações
de quarta a sábado, embaladas no ritmo do jazz.
No bar, que tem uma escadaria de mármore,
parede de vidros e um letreiro piscante, você pode pedir bebidas muito bacanas
(gírias antigas para entrar no clima).
Experimentei o Terra da Garoa (Cachaça orgânica envelhecida Serra
das Almas, mel de laranjeiras, gengibre, hortelã, capim santo, vinagre de
cana de açúcar e limão Taiti) e o Rivierinha (
Vodka Absolut, licor de açaí, suco
de limão e espuma de lichia), enquanto petiscamos amendoins apimentados e
castanhas defumadas.
O cardápio,
reformado por Alex Atala, inclui clássicos como o Royalo, no cardápio há 40
anos agora em nova versão: queijo, rosbife, tomate e pepino.
Ira o Riviera é
um programão. Prova de que lugares do passado ainda podem ser um presente.
Riviera Bar
Avenida
Paulista, 2584